UPA de Divinópolis enfrenta superlotação com casos de doenças respiratórias

29/05/2025 | Centro-Oeste

A UPA recebe atualmente um volume de pacientes acima da média – Foto Mariana Gonçalves  / G1

 

 

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis registrou 150% de ocupação na noite de quarta-feira 28/5, com 55 pessoas à espera de transferência. Na manhã desta quinta 29/5, 63 pessoas aguardavam transferência para hospitais.

 

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a UPA recebe atualmente um volume de pacientes acima da média. O aumento nos casos de doenças respiratórias na cidade é apontado como a principal causa da superlotação.

 

Em 10 de maio a UPA registrava 200% de ocupação nos leitos pediátricos, também devido ao aumento de doenças respiratórias. Na época três helicópteros foram acionadas para transferências das crianças.

 

A cidade decretou situação de Emergência em Saúde Pública em 12 de maio por conta do aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Divinópolis e em toda a Macrorregião Oeste.

 

Outra medida adotada foi a implementação de ações emergenciais na Unidade de Pronto de Atendimento, como uso de máscaras, monitoramento domiciliar, boletins informativos, dentre outras.

 

Prefeitura recomenda evitar a UPA em casos não-urgentes 

 

A Prefeitura orientou a população a procurar, sempre que possível, as unidade de Estratégias de Saúde da Família (ESF) mais próxima para o tratamento de condições leves. Entre elas estão dores de cabeça, viroses, alergias, sintomas gripais leves, entre outros.

 

“A atitude consciente contribui para o melhor funcionamento da rede e garante que os casos graves sejam atendidos com maior agilidade“, finalizou.

 

A Secretaria orienta a população a procurar, sempre que possível, a Unidade Básica de Saúde mais próxima para tratar condições leves, como dores de cabeça, alergias e sintomas gripais leves.

 

Conforme protocolo do Ministério da Saúde, os pacientes são acolhidos por meio da classificação de risco, em que situações graves e emergenciais têm prioridade. Assim, usuários que apresentam sintomas leves ou quadros clínicos que não oferecem risco imediato à vida podem aguardar por mais tempo até serem atendidos.

 

A Secretaria orienta a população a procurar, sempre que possível, a Unidade Básica de Saúde – Foto Divulgação Upa

 

 

 

*Com informações G1 / Portal MPA 

 

 

 

 

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