Ex-ministro é suspeito de tentar conseguir aporte para Mauro Cid – Foto Valter Campanado / Agencia Brasil
O sanfoneiro e ex-ministro do Turismo do governo de Jair Bolsonaro, Gilson Machado, vai ficar preso em Abreu e Lima, na região Metropolitana do Recife (PE). Segundo a defesa dele, Gilson ficará à disposição da Justiça no Centro de Triagem e Observação Criminológica Professor Everardo Luna (Cotel).
Ele foi preso nesta sexta-feira 13/6, na capital pernambucana, pela Polícia Federal (PF). A PF informou que cumpriu dois mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Recife e em Brasília (DF).
Gilson Machado é suspeito de tentar conseguir um aporte português para o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, fugir do país. Essa informação foi publicada pelo portal G1. O motivo ainda não foi confirmado pela Polícia Federal.
Em nota, o ex-ministro afirmou que não cometeu crimes, apenas pediu informações para a renovação do aporte do pai dele. Disse também que basta verificar as ligações que fez para o consulado e os áudios que enviou aos funcionários. Gilson acrescentou que nunca esteve em algum consulado ou embaixada — nem de Portugal ou de qualquer outro país —, seja no Brasil ou no exterior.
O Partido Liberal em Pernambuco, ao qual Gilson Machado é filiado, disse, por meio de nota, que está acompanhando com atenção as informações divulgadas sobre a prisão do ex-ministro. E que, por enquanto, o partido aguarda o esclarecimento dos fatos pelas autoridades competentes.
Ainda nesta sexta, o tenente-coronel Mauro Cid teve que prestar mais um depoimento à Polícia Federal. A deleção premiada dele serviu de base para as investigações sobre a tentativa de golpe de estado. Procuramos a defesa do militar, mas até o fechamento desta matéria, não recebemos um posicionamento.
